Trata-se de uma intervenção cirúrgica minimamente invasiva, bastante utilizada em cirurgias ginecológicas e outras partes do organismo. A palavra se origina do termo “laparos” que, em grego, significa abdômen.
O paciente geralmente é internado e submetido à anestesia geral e, conforme a cirurgia, poderá deixar o hospital no mesmo dia. A laparoscopia é realizada a partir de uma pequena incisão na região que será examinada – ou tratada – onde se introduz o laparoscópio – câmera que vai visualizar os órgãos que precisam ser tratados. É um tubo fino com fibras óticas, no qual será o olho do médico para intervenções diagnósticas ou terapêuticas.
Em caso de uma cirurgia por videolaparoscopia, os instrumentos utilizados são adaptados das cirurgias tradicionais, sendo menores e mais delicados. Em cirurgia ginecológica, uma quantidade de gás carbônico (CO2) é introduzida no local com a finalidade de expandir o abdômen e se realizar a cirurgia.
É uma técnica minimamente invasiva e provoca um menor trauma cirúrgico, menos sangramento intraoperatório, menor dor pós-operatória, recuperação pós-cirúrgica mais rápida e breve retorno às atividades normais. As cicatrizes também são menores.
Outro ponto positivo está em menor taxa de infecções e menor ocorrência de aderências pós-operatória. Esse tipo de cirurgia é indicado para praticamente todas as doenças ginecológicas pélvicas, inclusive câncer. As doenças mais comuns tratadas por esta via são endometriose e miomas