Destinada a atender meninas e adolescentes, a ginecologia infanto-puberal e da adolescente descobre e cuida das principais queixas das mães – quando as filhas são pequenas -, das crianças e adolescentes.

As queixas variam muito conforme a idade. Até os dois anos, algumas mães percebem aderência nos pequenos lábios – sinéquia. Já a partir dos dois anos até os sete, pediatras solicitam a avaliação da ginecologista por corrimento vaginal de repetição – vulvovaginites, geralmente decorrentes de higiene inadequada. Aos sete e oito anos, o questionamento sobre o desenvolvimento do corpo – crescimento das mamas, pelos pubianos, estatura, e até puberdade precoce, são avaliadas pela ginecologista.

Depois da menstruação – entre 12 e 16 anos -, a consulta com a ginecologista deve ser realizada para observar a regularidade dos ciclos menstruais e cólicas. E, a partir dos 13 anos, quando a jovem já tem noção de sexualidade, a consulta será voltada, além do conhecimento do corpo feminino, diálogo franco sobre sexualidade, métodos anticoncepcionais, infecções sexualmente transmissíveis e vacina de HPV.

As consultas – principalmente a primeira – pode (ou não) ter exame físico. Depende da avaliação da ginecologista e da autorização da paciente e dos pais.  A primeira consulta, geralmente, acontece para conversar, tirar dúvidas sobre o corpo feminino e criar vínculo com a médica.

Quando acontecer o primeiro exame físico, se a menina for virgem, não há risco algum porque o exame ginecológico dela é diferente das mulheres que têm vida sexual. O exame é feito com autorização dos pais e da paciente, sendo tudo explicado e dentro dos preceitos éticos.